sábado, 20 de novembro de 2010

Então já decidiu…?!

Desde o tempo mais profundo da nossa infância que somos confrontados permanentemente com a noção do bom e do mau. Fomos comparados, influenciados e educados a escolher entre o bom e o mau. A procura do ideal, do belo, do correcto, do perfeito é uma aspiração intrínseca á condição humana de tal forma que experimentamos mais facilmente a presença de Deus ao contactarmos o Belo, o Perfeito... do que muitas vezes dentro de um templo. Como tal, essa educação impregnada pelos nossos educadores, em ambiente fértil e receptivo produz resultados que nos marcam para sempre: “esperar o melhor”!
Mais tarde assistimos gradualmente á substituição destes valores por outros mais “contemporâneos” ou socialmente “mais aceites”, democráticos, digamos. Somos tentados então a considerar novos parâmetros: mais modernos”, mais “reais”. Por exemplo: o que a maioria pensa ou faz ou advoga ou aspira… E a partir daí aferimos os nossos desejos do bom e belo ao gosto, á tendência e ao que o ambiente social nos fornece. E continuamos a “esperar… o melhor”!
Nesse momento todas as desculpas possíveis vêm em auxílio da nossa mente sempre que nos afastamos de um rumo previamente traçado porque, de facto: “são todos assim”, “são todos iguais”, é”impossível” ser melhor, ser maior, ser diverso! Os outros, e o que eles muita vez não atingem, não conseguem, não fazem , não alcançam, o que eles não lutam…  passam, a ser a nossa nova bitola, o nosso gabarito de adulto, a nossa nova forma de “esperar pelo melhor”… !
Penso que neste momento o leitor está já a pensar nas declinações ao verbo crise: “a situação”, “a velha Europa”, “os desafios impossíveis”, “o ambiente”, “a lei do trabalho”, “os impostos”, etc e tal. E novamente é humano, é natural compararmo-nos com outros, outras empresários, outros familiares, outros insucessos… e todas as evidencias parecem dar razão ao nosso novo “stock de valores”.
Mas terá que ser assim? Teremos mesmo que fazer o que a maioria faz e sujeitarmo-nos à medianocracia? Na universidade onde lecciono há 28 anos costumo dizer aos meus alunos que aparecem com dificuldades: “então decidiu ser um aluno “merdiano”..!” A medianocracia leva indubitavelmente a resultados “merdianos”, não acha? Sempre!
Com os meus clientes na ActionCOACH trabalho permanentemente novas ambições, novos produtos, novas visões, novas vontades, novos á vontade, lutamos sempre em conjunto por objectivos mais altos e mais perfeitos porque sabemos que só desta forma venceremos a tirania da “mérdia” ! A palavra é nova, é inventada é forte, mas em tempos de homens fortes precisamos de palavras fortes.
Juntos temos construído realidades mais rentáveis, mais volumosas, com pessoas mais interessadas e interessantes seguindo sempre a definição do negócio da ActionCOACH e os sistemas desenvolvidos nos últimos 17 anos para melhorar e desenvolver os lucros e as PME´s.
Usando os nossos sistemas e a nossa forma de ajudar, o hábito de tomar novas e melhores decisões é assim transferido para o empresário e para as suas equipes pois ajudamos a tomar as decisões correctas, importantes, concretas e imediatas!
Ajudar o empresário a tomar a mais correcta e apropriada decisão é o que tenho feito nos últimos 3 anos. E de facto como decisão é de… cisão, de… corte, de… quebra, os meus clientes saem da “mérdia” e da tirania da medianocracia passando a levar os seus negócios e as suas vidas para novos estados mais próximos dos seus sonhos e objectivos !
Afinal o bom e o belo são atingíveis… ou de forma permanente e consistente nos vamos deles aproximando!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Em tempo de crise todos se perguntam onde estão os clientes! Mas quem se incomoda a encontrá-los?

Já reparou seguramente que nem sempre temos o número de clientes que precisamos. Frequentemente algumas empresas nem sabem qual o número de clientes que necessitam para sobreviver no futuro por uma razão simples: não sabem o valor temporal de um cliente nem conhecem as vendas médias por tipo de cliente ou por produto e cliente. Mas isso é um outro assunto !
Quando o número de clientes não aumenta, e voltamos ao tema, preocupam-se empresas e empresários em constatar que “as coisas já não são como eram” e abraçam e adoptam num conjunto de mitos criados por eles mesmos ou pelo que observam e absorvem do ambiente circundante. Mas fazem uma análise desapaixonada e criteriosa da realidade? Muitas vezes não.
Quando algo não nos corre bem procuramos sempre a aprovação social para essa tendência: perscrutamos o horizonte em busca de sinais que confirmem a nossa má performance. De seguida, ficamos contentes, por descobrirmos que nos outros, embora não em todos, algo de semelhante se passa. E como alguém tem sempre sucesso acabamos por desvalorizá-lo pois há sempre muitos mais casos de insucesso facilmente percebido. Desta forma desculpabilizamos a nossa performance em lugar de procurarmos a razão de sucesso de outros actores muito mais bem sucedidos…!
Para ajudar a analisarmos o que ocorre com os nossos clientes proponho que façamos a sua divisão em:
1-                         Clientes que já compram, mas fazem-no por necessidade e em quantidade mínima… no fundo procuram algo de melhor mas ainda não nos disseram.
2-                         Clientes que não compram: já pensaram em nós, já nos contactaram mas decidiram que não somos os seus fornecedores.
3-                         Muitos outros que nem sequer nos conhecem
Aos primeiros, normalmente, não surpreendemos com novas e mais tentadores serviços/ produtos. Os segundo obrigam-nos a engrossar a estatística conhecida  que prova que 80% dos vendedores desistem ao primeiro não e, retirando os que não o fazem logo, 80% (novamente ) desistem ao segundo não… Finalmente o terceiro grupo é um universo extenso e portanto achamos (sem quantificar ou inventar) que fica dispendioso de ser contactado, desistindo por preço, complexidade ou desânimo de os cativarmos.
Desta curta reflexão gostaria que os leitores extraíssem a necessidade de passar á acção eliminando rapidamente os preconceitos que nos prendem à situação actual… ! Ela só é o que é porque a aceitamos assim…!
Desafio: quem vai fazer algo por cada um destes grupos na próxima semana, antes que a concorrência se preocupe primeiro?