quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A sua Empresa fala Eurês?


Do convívio e trabalho com alguns milhares de empresários e empresas reparo que muito poucas falam a verdadeira língua dos negócios…
“Como? Que atrevimento ! Quem é você para ser tão perentório?” Ninguém, respondo "só observo, reparo, noto…!"

Se não veja-se… balancetes, balancinhos, business plans, mapas e mapinhas…excel para tudo e nada, etc etc etc. “Control freaks"

Rácios, ah, os fantásticos rácios. Médias, as fantásticas mé(R)dias que nos confundem e convencem que estamos bem… ”Freakonomics”

E, problemas? Sim essa é a verdadeira linguagem de muitos empresários: “ter sempre uma boa desculpa, uma excelente razão para não terem atingido o resultado que queriam…” Problemas daqui, problemas dali, problemas dacolá. Viciados na adrenalina de os resolver. Muitas vezes quem os meteu lá dentro foram… eles mesmos. “Típico Tugalês depressivo fadista e fatalista”

Claro que o bom empresário tem uma consciência social, presta um serviço á comunidade, preocupa-se com as suas pessoas, dá-lhes isto, aquilo e aqueloutro. E…?
Num grande número de casos o empresário passa a semana a ser amigo, contemporizador, ajuda, colinho para os problemas dos colaboradores, fornecedores e clientes, etc etc . Como dizem os Ingleses “you know what I mean, right?”

Como a prosa já vai longa eu digo: Em Portugal a maior parte das empresas não fala a língua dos negócios: o EURÊS. Um negócio é uma empresa comercial rentável que funciona, já o dizia hà 20 anos o meu amigo Brad Sugars. Não é um local de meias tintas, meias políticas, meios amigos e meios familiares amalgamados num edifício onde se fala tudo menos de Lucro. Onde se luta por tudo menos pelo lucro. “Responsável, Ecológico, Social, com impostos pagos, etc. “ mas Lucro.

A melhor forma de o atingirmos é pensar, respirar e falar Eurês. Dá lucro? Cria lucro? Produz Lucro? Então É Eurês, esta é a minha língua! Com humanismo e a responsabilidade que o futuro nos impõe.
Com este critério na mente muitos dos problemas que hoje afligem muitas empresas, trabalhadores, empresários e uma grande parte da sociedade não existiam.


Pense sempre em Eurês, se tem uma empresa, ou arrisca-se a colecionar desculpas e nunca atingir o que precisa e… merece.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Consenso e conflito, solução ou discussão… a tal linha que separa…

A resolução de conflitos é um processo muitas vezes esquecido, o que resulta em cada vez mais conflitos. Existe um conflito quando alguém tem uma necessidade que não está a ser satisfeita.
Todo o ser humano adora fugir dos conflitos (desliga, nega, mente, esconde-se, sacode a culpa, etc), é super inventivo nessa área e como tal mais cedo ou mais tarde ficará Stressado (do inglês em estado de tensão), quer dizer puxado por vários lados porque realmente o problema fica sem solução dessa forma, e … acabando finalmente por não resistir.
Estes conflitos podem ser internos ou externos mas a sua resolução é paradoxalmente a mesma, quer para o próprio indivíduo ou para o caso de uma empresa… Haverá então uma solução, uma fórmula para a resolução de conflitos?
Comecemos pelos conflitos externos á pessoa. Alguém tem uma necessidade que o seu negócio não lhe conseguiu (mas devia resolver) e como tal aparece um conflito. O que devemos então fazer?
1-      Identificar a necessidade de forma correta, e identificar os aspetos emocionais e racionais envolvidos
2-      Selecionar uma solução racional e outra emocional (ou conjunto de)
a.       Existem as duas – resolvido
b.      Não existem – passamos á negociação.
Aqui temos que identificar quem é o nosso oponente, se ele é Competitivo, Colaborante, Tolerante ou Adaptável e devemos portanto ajustarmos a nossa forma habitual de resolver os conflitos à forma ideal de comunicar e entender o outro. Cedemos, impomos, adaptamos ou toleramos consoante temos uma posição forte, razoável, flexível ou fraca.
Podemos também passar diretamente à solução, depois de identificarmos a necessidade e de ouvirmos de forma ativa, concordamos com a pessoa (e não com o problema em si), devolvemos a questão (de forma que o oponente ao verbalizar possa ele mesmo perceber exatamente qual a questão ou necessidade, que por vezes nem eles sabem), isolamos o problema de outros e propomos a solução. No final o outro terá que verbalizar o acordo ou assiná-lo quando isso for necessário, só aí temos uma solução mútua.
Estes métodos, bem como muitos outros modelos, são ensinados e praticados com os nossos clientes e suas equipas para retirarem stress duma reclamação, dum problema de dificil resolução, duma posição extremada, isto é do conflito em que nos encontramos. De facto ninguém gosta de estar a ser puxado por todos os lados e de entrar em conflitos ou, consequentemente entrar em stress, mas para sair da situação é preciso uma fórmula, um método ou alguém que nos ajude a ter resultados.
E se o problema for pessoal? O conflito for interno? De certeza que já percebeu que o método funciona da mesma forma!

Aprenda ou comunique estes e outros modelos à sua equipa. Entre em contacto connosco. Para empresas com mais de 10 pessoas nas vendas, backoffice comercial ou assistência a clientes, temos todo o gosto em oferecer um workshop de 1,5 horas para ensinarmos os nossos processos e modelos.