Do convívio e trabalho com alguns milhares de empresários e
empresas reparo que muito poucas falam a verdadeira língua dos negócios…
“Como? Que atrevimento ! Quem é você para ser tão perentório?”
Ninguém, respondo "só observo, reparo, noto…!"
Se não veja-se… balancetes, balancinhos, business plans,
mapas e mapinhas…excel para tudo e nada, etc etc etc. “Control freaks"
Rácios, ah, os fantásticos rácios. Médias, as fantásticas mé(R)dias
que nos confundem e convencem que estamos bem… ”Freakonomics”
E, problemas? Sim essa é a verdadeira linguagem de muitos
empresários: “ter sempre uma boa desculpa, uma excelente razão para não terem
atingido o resultado que queriam…” Problemas daqui, problemas dali, problemas
dacolá. Viciados na adrenalina de os resolver. Muitas vezes quem os meteu lá
dentro foram… eles mesmos. “Típico Tugalês depressivo fadista e fatalista”
Claro que o bom empresário tem uma consciência social,
presta um serviço á comunidade, preocupa-se com as suas pessoas, dá-lhes isto,
aquilo e aqueloutro. E…?
Num grande número de casos o empresário passa a semana a ser
amigo, contemporizador, ajuda, colinho para os problemas dos colaboradores,
fornecedores e clientes, etc etc . Como dizem os Ingleses “you know what I mean, right?”
Como a prosa já vai longa eu digo: Em Portugal a maior parte
das empresas não fala a língua dos negócios: o EURÊS. Um negócio é uma empresa
comercial rentável que funciona, já o dizia hà 20 anos o meu amigo Brad Sugars.
Não é um local de meias tintas, meias políticas, meios amigos e meios familiares
amalgamados num edifício onde se fala tudo menos de Lucro. Onde se luta por
tudo menos pelo lucro. “Responsável, Ecológico, Social, com impostos pagos,
etc. “ mas Lucro.
A melhor forma de o atingirmos é pensar, respirar e falar Eurês.
Dá lucro? Cria lucro? Produz Lucro? Então É Eurês, esta é a minha língua! Com humanismo e a responsabilidade que o futuro nos impõe.
Com este critério na mente muitos dos problemas que hoje
afligem muitas empresas, trabalhadores, empresários e uma grande parte da
sociedade não existiam.
Pense sempre em Eurês, se tem uma empresa, ou arrisca-se a
colecionar desculpas e nunca atingir o que precisa e… merece.
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